Sol, fonte de vida, sonhos, fantasias e lendas.
Durante muito tempo acreditou-se que o sol nascia e morria todos os dias, realizando uma dança constante com a lua.
Durante muito tempo imaginou-se que o sol nascia, brilhava e se retirava, para dormir.
Porém, como sabemos hoje, o sol não nasce ou se põe, nosso planeta é que gira e nesse giro nos coloca sob outro ponto de vista, encarando o escuro profundo no universo, adornado pelo brilho delicado de outros objetos celestes.
Como criaturas que buscam significado em tudo, nos identificamos com essas mudanças e imaginamos haver uma relação com nossas flutuações emocionais.
Quando estamos tristes, desanimados, cansados, abatidos, pensamos que à alegria, à vida, nosso sol interno se pôs.
Mas a verdade é que, assim como a estrela que governa o nosso sistema solar jamais adormece, o nosso fogo interno queima constantemente, muitas vezes encoberto por uma grossa nuvem de preocupações, estresse, desânimo, mas enquanto ainda houver combustível e até que o fim chegue, haverá luz e calor.
Nossa chama interna é como um sol e o sol nunca deixa de brilhar.
A noite é apenas uma perspectiva, um ponto de vista e a lua está lá para nos lembrar que sol nos manda um olá.
